última estação - I
Nos baús de minha viagem, reviro cada dobra de camisa atrás de pistas sobre o lugar que deixei. É quando me dou por conta que jazo em vida neste corpo, neste quarto, neste estado que não escolhi.
Quando prá tudo já é tarde, a mente inquieta herda um corpo inerte, pendente de lembranças, oco de saudades e pleno de incertezas. Até que ponto o ser humano quer viver, quando o tempo lhe chama para todos os lados?