última estação - IV
Há reminiscências na angústia da ignorância feito melancolia em tardes mornas em frente a essa janela, muito além do anoitecer. Antes disso, o sol que mais uma vez se deita emite um som que me chama e a cada raio que emana me conduz à última estação. Percorro o horizonte em busca da fumaça desse trem e ela lá está, formando figuras aleatórias numa cor violeta triste, entre o cinza e o rosa, como as via nas nuvens branquíssimas numa infância longínqua, num campo que não sei se estive.
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