última estação - VI
Tento fechar meus olhos enquanto a lua permeia o vidro e funde-se na tênue harmonia das horas que recria nesse quarto uma atmosfera de nostalgia. É como se tudo ao meu redor fosse um cenário em sépia. Resisto mais um instante a tempo de sentir a brisa da noite penetrando pela fresta e invadindo meus cansados pulmões com um perfume de dama da noite. Ah, essa flor rara, deu-me a honra de seu aroma uma vez mais. Como poderia eu ter pensando em partir naquele trem sem antes contemplar teu inebriante frescor?
Acordo. Não sei mais o que sonho, o que vivo, o que penso, o que morro.
Acordo. Não sei mais o que sonho, o que vivo, o que penso, o que morro.
2 no bloco de notas:
Acho que todos nós morremos e nascemos cada dia um pouco... morre-se sonhos, esperanças tolas... nasce aprendizados e renovaçoes!
Acho que cada vez mais ele nasce que morre...
Abraços!
Olá, Silvio! Essa mistura de sonhos, vida e morte é muito interessante. Será que a última estação é mesmo o final? :)) Beijo da Ursa
Postar um comentário
<< Home