domingo, dezembro 26, 2004

última estação - VI


Tento fechar meus olhos enquanto a lua permeia o vidro e funde-se na tênue harmonia das horas que recria nesse quarto uma atmosfera de nostalgia. É como se tudo ao meu redor fosse um cenário em sépia. Resisto mais um instante a tempo de sentir a brisa da noite penetrando pela fresta e invadindo meus cansados pulmões com um perfume de dama da noite. Ah, essa flor rara, deu-me a honra de seu aroma uma vez mais. Como poderia eu ter pensando em partir naquele trem sem antes contemplar teu inebriante frescor?
Acordo. Não sei mais o que sonho, o que vivo, o que penso, o que morro.

2 no bloco de notas:

Blogger Rô Peixoto registrou a lembrança...

Acho que todos nós morremos e nascemos cada dia um pouco... morre-se sonhos, esperanças tolas... nasce aprendizados e renovaçoes!

Acho que cada vez mais ele nasce que morre...

Abraços!

21:05  
Blogger Angela Ursa registrou a lembrança...

Olá, Silvio! Essa mistura de sonhos, vida e morte é muito interessante. Será que a última estação é mesmo o final? :)) Beijo da Ursa

00:57  

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