janela do passado
Quando já não podia mais andar, rearranjei o quarto de forma que ele pudesse ver à janela e contemplar o rio. Ele mirava o sol... Fez muito disso pela sua vida. Falava-me de como o sol era importante, de como marcava a passagem do tempo, de como o pôr-do-sol pode ser diferente, mesmo sendo a mesma estrela diariamente escondendo-se no horizonte.
Por mais que o conhecesse, na profundeza de sua mente devia estar rememorando passagens perdidas no tempo. Com sentimento de uma criança perdida, me perguntava por que ele não lembrava de mim. Olhava-me como se eu fosse uma desconhecida, como se não fizesse parte de mais de cinqüenta anos de sua existência. Meu pai querido, queria poder tê-lo trazido para hoje, mas tive que contentar-me eu tê-lo alguns dias sim e muitos outros não.
Por mais que o conhecesse, na profundeza de sua mente devia estar rememorando passagens perdidas no tempo. Com sentimento de uma criança perdida, me perguntava por que ele não lembrava de mim. Olhava-me como se eu fosse uma desconhecida, como se não fizesse parte de mais de cinqüenta anos de sua existência. Meu pai querido, queria poder tê-lo trazido para hoje, mas tive que contentar-me eu tê-lo alguns dias sim e muitos outros não.
4 no bloco de notas:
Olá Silvio...
Por aqui tudo bom como sempre.
Desculpa a minh ausencia nas visitas Mas tenho andado com muito trabalho.
Bom fim de semana.
Olá... queria eu poder ter tempo para ler sempre seu blog... cada vez que leio é uma emoção diferente!
Passei para avisa-lo que o I'm mine mudou de nome... já estava pensando nisso ha algum tempo, e agora, que minha vida parece ter mudado para uma fase mais madura, achei essencial! Agora ele se chama "Vem comigo que no caminho eu explico"...
Abraços!
Rosana
boa tarde. hoje faço o levantamento de duas expressões linguísticas que considerei muito bonitas: "..rearranjei o quarto...";"...queria poder tê-lo trazido para hoje..."
até.
Keep up the good work » » »
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