quinta-feira, dezembro 30, 2004

última estação - II


No meu silêncio, neste mausoléu que ora me encontro, respiro o mesmo ar todos os dias, ventilado por aromas sutis que vêm da rua. A janela aberta é um convite a partir. Queria ter o dom de soltar-me das amarras físicas e estender o fio azul e assim aproximar-me dos pássaros que hora sim hora não me visitam no peitoril da vidraça, porém minha fé contida, está perdida na desilusão de um adeus que se aproxima, como uma última estação, nos trilhos de uma estrada que vago a esmo.

3 no bloco de notas:

Anonymous Anônimo registrou a lembrança...

Você escreve muito bem!!!
Sempre visito seu blog.
A música do outro blog é maravilhosa!!!

14:38  
Blogger Wilton Chaves registrou a lembrança...

Olá!
Passei para dar continuidade da leitura que faço de seus textos. Aproveito a oportunidade, para deixar um abraço para o amigo Silvio.

08:45  
Blogger Saramar registrou a lembrança...

Creio que ele é mesmo o trem que, antes ia, voltava, podia e escolhia. Agora é um velho trem se aproximando da estação final, inexoravelmente.

19:59  

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