última estação - I
Estive fora muito tempo. Sinto ainda a cadência de um trem e o cheiro de suor das estações, como se cada qual que partisse, deixasse um mínimo grão de sal no ar, para recordar a quem chegasse a tristeza da despedida.
Nos baús de minha viagem, reviro cada dobra de camisa atrás de pistas sobre o lugar que deixei. É quando me dou por conta que jazo em vida neste corpo, neste quarto, neste estado que não escolhi.
Nos baús de minha viagem, reviro cada dobra de camisa atrás de pistas sobre o lugar que deixei. É quando me dou por conta que jazo em vida neste corpo, neste quarto, neste estado que não escolhi.
4 no bloco de notas:
Olá silvio.
Sabes?Começo a não ter palavras para descrever o que leio aqui.
Nesse caso só me resta desejar-te um excelente fim de semana.
Creo que sí: saber, y lo más pronto posible, que somos accidentes con atributos.
Hummm....estou perdida nessas estações. São ele mesmo? Ele, o trem? Ele, a estação?
Naquela casa, as seis horas esperava passar o trem. Lembro do cheiro forte, do barulho das ferragens e, do aceno furtivo meio a fumaça. Eu ali tão longe...E ele, na estação de chegada.
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