segunda-feira, dezembro 27, 2004

última estação - V


Estou de malas prontas, esperando não ser deixado mais uma vez, porém o sol se foi e me abandonou sem trem, nem estação, quiçá de memória.
Na escuridão, entre o estonteante verde impossível que estende do horizonte até o ébrio que se fez a noite, distiguo a lua. Redonda. Brilhante. Amarela. É o sol usando a alva face lunar para me fazer lembrar que fiquei para trás e terei que esperar o próximo vagão.

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