sábado, maio 28, 2005

tempos de ventania - IV


Os ruídos foram se apagando, como fading de uma música. As dores que há tanto tempo me foram um estorvo e uma companhia indesejada, foram cedendo. Senti-me leve, como se flutuasse. As cenas foram desacelerando, até tornarem-se uma suave neblina, de onde a silhueta de Elvira foi se formando, a princípio translúcida com cristal até definir-se em contornos gentis, sempre serena e iluminada, como se o sol brotasse de sua forma etérea para me conduzir.

4 no bloco de notas:

Blogger Moita registrou a lembrança...

Tomara que essa Elvira seja outra e não aquele translúcido...
abs

17:37  
Blogger Wilton Chaves registrou a lembrança...

Bom dia!
Meu caro, estou seguindo os seus rastros, são pegadas que me levam sempre ao delicioso prazer da leitura, a descoberta de textos de qualidade e sensibilidade. Uma narrativa primorosa que retrata muito bem o universo do protagonista masculino.Passei para deixar um abraço para o amigo e desejar um ótimo domingo.

09:10  
Blogger lena registrou a lembrança...

espero o sol todos os dias e faço companhia ao mar, esqueço as dores e foi bom ler-te

beijinhos muitos

18:32  
Blogger Saramar registrou a lembrança...

O amor reencontrando-se. Ele tem essa luz.

23:07  

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