tempos de ventania - IV
Os ruídos foram se apagando, como fading de uma música. As dores que há tanto tempo me foram um estorvo e uma companhia indesejada, foram cedendo. Senti-me leve, como se flutuasse. As cenas foram desacelerando, até tornarem-se uma suave neblina, de onde a silhueta de Elvira foi se formando, a princípio translúcida com cristal até definir-se em contornos gentis, sempre serena e iluminada, como se o sol brotasse de sua forma etérea para me conduzir.
4 no bloco de notas:
Tomara que essa Elvira seja outra e não aquele translúcido...
abs
Bom dia!
Meu caro, estou seguindo os seus rastros, são pegadas que me levam sempre ao delicioso prazer da leitura, a descoberta de textos de qualidade e sensibilidade. Uma narrativa primorosa que retrata muito bem o universo do protagonista masculino.Passei para deixar um abraço para o amigo e desejar um ótimo domingo.
espero o sol todos os dias e faço companhia ao mar, esqueço as dores e foi bom ler-te
beijinhos muitos
O amor reencontrando-se. Ele tem essa luz.
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