resquícios na alma - I
Elvira, estás linda como no primeiro dia, na saída do Cine Lido. Os anos te caíram bem. Assim como estás, a me espreitar me faz, por instantes, livre dos grilhões desse corpo cansado.
Nos últimos tempos, quando te vejo através da janela a me sorrir, reacendem em mim os resquícios de um fogo que nunca se apagou, que ficou morno como ficava a lareira de nossa sala de estar, onde descobrimos as almas em nossos corpos jovens, que borbulhavam suor e faiscavam desejos ao se roçarem.
Nos últimos tempos, quando te vejo através da janela a me sorrir, reacendem em mim os resquícios de um fogo que nunca se apagou, que ficou morno como ficava a lareira de nossa sala de estar, onde descobrimos as almas em nossos corpos jovens, que borbulhavam suor e faiscavam desejos ao se roçarem.
3 no bloco de notas:
As memórias são uma outra vida, o resto da nossa que é parete integrante de nós. Nada as poderá ceifar. Estão ali, como as raízes da planta. Só morrem connosco...
os anos passam, mas as recordações ficam e transformadas muitas vezes em belas memórias
outro dos teus cantinhos que vim visitar e gostei
beijinhos
lena
Feliz 2006!
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