sexta-feira, maio 27, 2005

tempos de ventania - V


No calor da mão de Marília que me ampara, encontro o oposto de todas as lástimas... Percebo que o sol nunca se põe. Na ilusão de todos os fins que transcorri, cada pôr de sol era uma passagem, cada dia que nascia era uma vida que terminava, cada fim de tarde poderia ser um começo... Alheio a passagem do tempo, levitei além do sol reconquistando as perdas ou desapegando-me daquilo que um dia pensei ter sido meu.

4 no bloco de notas:

Blogger Cláudio B. Carlos registrou a lembrança...

Oi Silvio!

Passando por aqui...
Abraços do amigo *CC*

18:38  
Anonymous Anônimo registrou a lembrança...

E já anoiteceu... mas creio que ainda cheguei a tempo de deixar registrada a minha admiração pela extrema sensibilidade e ternura aqui encontradas. Conduziram-me as palavras a um passado não muito distante, onde pude encontrar a saudade dos meus próprios tempos de ventania. Beijos

20:24  
Blogger Saramar registrou a lembrança...

"o oposto de todas as lástimas"!
Meu amigo, será isso possível apenas nesta hora irremediável?

23:10  
Blogger Paulo Silva registrou a lembrança...

Antes que anoiteça
deixo aqui um forte abraço.

08:06  

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