terça-feira, abril 26, 2005

penhascos da mente - V


Resta-me então aceitar minhas verdades, sem questioná-las, até porque em breve posso não mais fazer parte da cena, sem que o mundo deixe de estar disponível para os atrevidos e insuficiente para os exigentes. Mesmo que eu aqui não mais esteja para chamá-lo de mundo, ainda assim restará o sol se deitando, as águas circulando pelos corpos e pelos rios. Noites, dias, noites, dias, invariavelmente sem meu olhar, como já houve antes de mim.
Não sei se fiz diferença ou se mudei o ritmo dos fatos: nota dissonante numa melodia. Agora, já não importa. Estou cansado, preciso repousar. Aqui, além. Finitude ou fronteira, não importa... Não, não importa.

2 no bloco de notas:

Blogger Paulo Silva registrou a lembrança...

Olá Silvio
Passei para lhe desejar uma boa semana.

18:42  
Blogger Saramar registrou a lembrança...

Sílvio ele já está indo? Assim, sem nada saber, sem nada dizer? Muito triste. Uma solidão assim tão imensa, nunca vi.

Beijos

11:54  

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