penhascos da mente - III
Talvez nada disso tenha me acontecido. Poderiam ser cenas acumuladas em aposentos da memória e agora esparramados entre fotografias de rostos e locais que nem sei se existiram. Deprimente seria se tivesse cruzado todo caminho, como se desvendasse um labirinto, sempre com as mesmas mofas paredes a sufocar a existência.
Penoso seria descobrir a inércia como propulsora de um trem vazio, descarrilado e que nunca tivesse buscado horizontes. Catarse ou não, prefiro pensar que a tudo me entreguei, seja nos passos da alma ou nos movimentos das pernas.
Penoso seria descobrir a inércia como propulsora de um trem vazio, descarrilado e que nunca tivesse buscado horizontes. Catarse ou não, prefiro pensar que a tudo me entreguei, seja nos passos da alma ou nos movimentos das pernas.
5 no bloco de notas:
"la inercia como propulsora de un tren vacío". Me he quedado con esta hermosa imagen.
Un abrazo.
que hermosos son tus pasajes en este blog. Gracias por tu comentario. Estaré unos días sin internet y no podré visitaros. Abrazos.
Deixei-me envolver e prendi-me ao som melodioso das tuas palavras.
Sabe bem ler-te.
Um abraço e bom fim de semana :)
Olá!
Passei para deixar um abraço e registrar minha presença como leitor, nesta sua viagem pelo interior de seu extremamente rico e sensível ser.
Como imaginei, provavelmente são miragens. E ele, se angustia tanto, na incerteza,mais que falta de lembranças.
Isso é muito triste.
Postar um comentário
<< Home