quarta-feira, março 30, 2005

retalho de amor - II


Houve paixão e continuidade. Afoguei-me no suor e nos seus fluidos, como um atleta que mergulha em apnéia. Sei que a encontrei entre milhares de mulheres, como se o universo expandisse-se invariavelmente em minha direção para me trazer uma única estrela.
Sim, definitivamente vivi a alucinação de um amor, mas quem? Sou refém da vida, enquadrada numa moldura rota a sentir sensações avassaladoras de um amor que nunca tem fim, mas que também já não tem rosto, nome ou gesto.

1 no bloco de notas:

Blogger Paulo Silva registrou a lembrança...

Olá Silvio
passei para deixar aquele abraço.

21:09  

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