refém das horas - II
No hiato da tarde, quando o dobrar do sino ainda repicava, a mesma sensação me apossou. Por uma fresta da janela um pequeno pássaro penetrou minha gaiola. A princípio ele parou no parapeito e se esgueirou, talvez para escapulir do calor ou simplesmente para caçoar de minha iniqüidade.
2 no bloco de notas:
Andei meio ausentada por problemas pessoais de tempo... volto aqui para parabenizá-lo... esta cada vez mais envolvente!
Estou lendo "O Continente" di Érico Verríssimo e seu texto me lembrou bastante ele na riqueza de sentimentos!
Por acaso morango mofado é em homenagem a Caio Fernandes de Abreu? Como atriz amadora, ja ouvi falar muito dele... e me interesso pela obra, mas ainda faltaram oportunidades!
Beijos!
Hummm...os dois em uma gaiola? Não, por favor.
Espero que seja o contrário e o pássaro o liberte dessa gaiola inelutável.
Beijos
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