segunda-feira, fevereiro 28, 2005

refém das horas - I


Ouvi um sino. As badaladas retumbaram pela mente e me transportaram à infância quando as horas, os dias e as mortes eram anunciadas por diferentes sons como trovões, presságios de tempestades. Alusões atemporais.
O pesar das horas me iludia quanto ao passar do tempo. Depois do almoço e dos afazeres da casa, tudo dormia, até a rua, onde só restavam cães e poucos pássaros. Era o dia em dois atos, dividido pelo relaxar vespertino no mormaço do sol a pino.

3 no bloco de notas:

Blogger Lúcia registrou a lembrança...

Sinto como se estivesse em um antigo endereço, minha casa, na rua mais calma do Rio de Janeiro. Onde os trovões anunciavam a presença do mundo.

Fiz um post especial para os amigos.

16:58  
Blogger Cláudio B. Carlos registrou a lembrança...

Oi!

Lindo...


*CC*

00:11  
Blogger Saramar registrou a lembrança...

Que coisa maravilhosa!
Duas maravilhas, aliás.
Ele conseguir se lembrar e se lembrar de delícias como essa, da tarde tranquilamente adormecida.
Um primor, como sempre.

Beijos

15:16  

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