refém das horas - I
Ouvi um sino. As badaladas retumbaram pela mente e me transportaram à infância quando as horas, os dias e as mortes eram anunciadas por diferentes sons como trovões, presságios de tempestades. Alusões atemporais.
O pesar das horas me iludia quanto ao passar do tempo. Depois do almoço e dos afazeres da casa, tudo dormia, até a rua, onde só restavam cães e poucos pássaros. Era o dia em dois atos, dividido pelo relaxar vespertino no mormaço do sol a pino.
O pesar das horas me iludia quanto ao passar do tempo. Depois do almoço e dos afazeres da casa, tudo dormia, até a rua, onde só restavam cães e poucos pássaros. Era o dia em dois atos, dividido pelo relaxar vespertino no mormaço do sol a pino.
3 no bloco de notas:
Sinto como se estivesse em um antigo endereço, minha casa, na rua mais calma do Rio de Janeiro. Onde os trovões anunciavam a presença do mundo.
Fiz um post especial para os amigos.
Oi!
Lindo...
*CC*
Que coisa maravilhosa!
Duas maravilhas, aliás.
Ele conseguir se lembrar e se lembrar de delícias como essa, da tarde tranquilamente adormecida.
Um primor, como sempre.
Beijos
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