sábado, julho 31, 2004

aroma de madressilva - I


Quando me acordei essa manhã, ela já estava em meu quarto. Marília! É a Marília, minha filha adorada. Por onde esteve? Quanto tempo!
Ela me pareceu triste esta manhã. Não sorriu, não me afagou o rosto, não me convidou a sentar-me à janela. Há uma pitada de amargura no ar. Já vivi muito e sou capaz de distingüir muitos sentimentos apenas com um olhar. Como uma personagem de Veríssimo, ela observa tudo ao seu redor e ao mesmo tempo amarga uma perda.

1 no bloco de notas:

Blogger Saramar registrou a lembrança...

Imagino como ele deve se sentir, incapaz de consolá-la.

16:15  

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