gritos mudos - II
Quando pude, argumentei, multipliquei e colhi. Agora, no crepúsculo de minhas horas, encontro-me a sorver meus versos perdidos nos recantos de minha mente, embolados com pinturas de Picasso e acordes de uma música popular que se perdeu na história.
Nesta manhã, neste quarto cheirando a Paris sinto náuseas e só posso esperar que Marília apareça. Não quero água, não quero sopa, nem escovar meus dentes. Quero um beijo na testa, um carinho na mão. Quero colo.
Nesta manhã, neste quarto cheirando a Paris sinto náuseas e só posso esperar que Marília apareça. Não quero água, não quero sopa, nem escovar meus dentes. Quero um beijo na testa, um carinho na mão. Quero colo.
1 no bloco de notas:
Lendo esse apelo, lembrei-me da fábula do cuidado e de como é importante tocar as pessoas, fazê-las sentir e sentir com elas o amor na própria pele.
Obrigada
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