domingo, maio 30, 2004

gritos mudos - II


Quando pude, argumentei, multipliquei e colhi. Agora, no crepúsculo de minhas horas, encontro-me a sorver meus versos perdidos nos recantos de minha mente, embolados com pinturas de Picasso e acordes de uma música popular que se perdeu na história.
Nesta manhã, neste quarto cheirando a Paris sinto náuseas e só posso esperar que Marília apareça. Não quero água, não quero sopa, nem escovar meus dentes. Quero um beijo na testa, um carinho na mão. Quero colo.

1 no bloco de notas:

Anonymous Anônimo registrou a lembrança...

Lendo esse apelo, lembrei-me da fábula do cuidado e de como é importante tocar as pessoas, fazê-las sentir e sentir com elas o amor na própria pele.

Obrigada

20:49  

Postar um comentário

<< Home