terça-feira, março 30, 2004

mar de saudades - II


Sei que ela está sempre por perto, às vezes se esquece de alguma coisa. Não sei mais o seu nome, mas meus dentes, por favor, é ultrajante! Mas é doce, sorri, afaga.
Outro dia me levou até um automóvel, me sentou no banco dianteiro e me amparou até o mar. Lá estava ele. Idêntico. Superior. Imponente. O som que emanava de seus movimentos rítmicos me convidaram a andar na areia. A mulher hesitou, mas entendeu meu olhar, meu anseio. Andamos por quinze minutos. Melhor dizer assim que referir-me aos dez sofridos passos que abençoaram meus pés com areia e sal. Na verdade eu queria entrar mar a dentro, como uma criança que fura as ondas incansavelmente.

1 no bloco de notas:

Blogger Saramar registrou a lembrança...

As pequeninas felicidades dele são comoventes, Sílvio. Os "rastros", uma bénção.

11:35  

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