raio de sol - IV

Na cadeira? Sim. Pode ser, podemos andar pelo pátio do prédio, olhar as crianças, desviar dos cães e quem sabe até mesmo encontrar o Everaldo. Não, ele morreu. Me lembro. Tua mão sobre meu ombro me conforta e acalenta. Mais um curto e longo dia. Curto pela passagem atroz do tempo e longo pelas dores constantes e os verbos trancados que insistem em sair e são detidos pelo meu corpo que já não responde aos meus mais simples comandos.
2 no bloco de notas:
Ah! você vai me fazer chorar. Estou presa com ele.
Muito bom!
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