quinta-feira, fevereiro 26, 2004

raio de sol - III


Isto, abra a janela, deixa esse frio da manhã entrar. Deixa arejar o quarto como se fosse minha mente. Sei que nem sempre me lembro de muitas coisas, mas teu carinho me faz lembrar das tardes ensolaradas, à beira-mar, quando erguíamos castelos de areia e que tu eras a princesa do nosso reino. Aquela nossa foto lá na parede, perto da janela, é a minha preferida. Por isso não deixo o sol bater-lhe. Ela tem que durar mais que eu, para tu poderes um dia mostrar para os teus netos o amor que sentíamos, nas quentes tardes de verão, quando o mar, como um manto de fadas, deixava a areia brilhante e trazia consigo as conchas que enfeitavam nosso palácio.

4 no bloco de notas:

Anonymous Anônimo registrou a lembrança...

More,
Te conheço bem mas não o suficiente.Sabe por que?Por que assim como nos teus contos, todos os dias tu deixas rastros de luz para a gente te siga, te procure e te encontre... e so assim te descobra(desnudo)novamente.Tuas escritas me fazem chorar.Um bj.
NEKA

11:06  
Blogger Cláudio B. Carlos registrou a lembrança...

!

CC.

20:14  
Blogger Santa registrou a lembrança...

Palavras pensadas, quase nunca faladas.

14:01  
Blogger Saramar registrou a lembrança...

O amor assim impotente, sem poder se manifestar é o mais triste que existe. Imagino que ele agora queira tanto dizer e não consegue.

19:31  

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