ecos de luz - III
Não sei quanto tempo estou aqui. Sempre olhei o sol se pôr desde que cheguei e sei que fiquei, algumas vezes, saudoso de sua luz em opacos dias de inverno, quando a névoa do rio apaga o horizonte. Sempre as mesmas caixas de remédios enfeitaram a cômoda e sei que os dias estão ficando mais curtos e a noite longa se aproxima. Também sei que a sombra de meus porta-retratos se estendem pelo chão até tocar-me na cama. Aí, sinto que não vou dormir sozinho, pois terei as minhas recordações a abraçarem-me pelos breves instantes que o sol permitir.
2 no bloco de notas:
O blog NA ESCURIDÃO DA NOITE, mais o poeta Paulo C. Silva, vem agradecer a sua adesão à campanha "Uma frase, um livro".
Amanhã, no lançamento do livro, irá ser anunciado o vencedor, e posteriormente anunciamos no Seu blog de Literatura.
TODOS JUNTOS EM PROL DA CULTURA...
Como está lindo! Um lugar de aconchegos. Obrigada por nos receber. Beijos.
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