ecos de luz - II
Andar pelo quarto já não é tarefa fácil. Deslizar as mãos sobre a mobília, em busca de amparo, muitas vezes me castiga recordações. Perfumes, livros e porta-retratos já encontraram minha mão trêmula e se desintegraram no chão, misturando minhas sensações de aromas com palavras despregadas de páginas amareladas e fotos carcomidas pelo tempo.
Ao pé da cama, ainda me volto à janela para contemplar o último raio de sol, mas já é tarde. Foi-se. Como tudo, foi-se. Tento deitar-me, mas ainda há alguém dentro desse velho corpo querendo manter-se acordado. Dói. Buscar o velho livro no chão é um esforço audaz. Amparo-me no canto da cama e desço devagar. Meus joelhos, como se tivessem pregos de chumbo me suplicam descanso, mas a alma incansável é mais forte e precisa nutrir-se de poesia.
Ao pé da cama, ainda me volto à janela para contemplar o último raio de sol, mas já é tarde. Foi-se. Como tudo, foi-se. Tento deitar-me, mas ainda há alguém dentro desse velho corpo querendo manter-se acordado. Dói. Buscar o velho livro no chão é um esforço audaz. Amparo-me no canto da cama e desço devagar. Meus joelhos, como se tivessem pregos de chumbo me suplicam descanso, mas a alma incansável é mais forte e precisa nutrir-se de poesia.
1 no bloco de notas:
Olá Silvio!
É minha primeira vez aqui.
Gostei.
Voltarei.
Abraços do CC.
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