sábado, janeiro 31, 2004

ecos de luz - I

Como uma chama que se apaga, o sol se entrega ao rio, sem antes deixar de invadir cada retrato de minhas paredes. Enche de vermelho o espelho e delicadamente desbota mais um pouco de minhas lembranças. Do alto da janela, por trás da vidraça empoeirada, contemplo a imensidão se apagando sob os últimos raios de luz. No céu, as róseas nuvens me recordam algum lugar que vivi, alguém que já amei, me lembram tudo e nada. Envelhecer é um constante déjavous.

2 no bloco de notas:

Anonymous Anônimo registrou a lembrança...

¡Felicidades por tu nuevo Blog al que auguro mucho éxito. El cuento es precioso.

Un abrazo fraterno.

Hannah

07:37  
Blogger Saramar registrou a lembrança...

O poeta está aqui dentro dessas suas palavras. Impossível para você escondê-lo. Eu o vejo nessa admirável descriçã do por-do-sol e da vida.

Beijo

02:36  

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